segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Déjà vu I'm glad you came


Sempre gostei do famoso “déjà vu”, não só pela palavra como também pelo seu sotaque francês que se enquadra e muito bem. Há alguns dias para cá ele tem sido meu parceiro, não sei porquê mas a verdade é que tenho tido esta sensação inúmeras vezes. Ora se ouço uma música, ora se estou a passear pelas ruas e nestes últimos dias foram poucas as vezes que saí de casa no entanto esta sensação têm-me perseguido, no bom sentido claro. Sempre gostei de relembrar situações passadas, boas ou más, é sempre bom relembrar pois em todo o caso fizeram parte da nossa vida e do que outrora nos fomos tornando mas sentir que algo se passou em tal lugar ou em tal momento sem se ter a certeza que é realmente verdade é estranho e embaraçoso para nós mesmos mas não é mau até porque no meu caso eu gosto de dar asas á minha imaginação e criar ou recriar momentos em sitios apropriados ou não, talvez seja por isso que me digam que eu poderia ser uma boa escritora de ficção, na verdade imaginação não me falta e o déjà vu é sem dúvida uma das melhores inspirações para um escritor mas nunca pensei muito nisso, sempre gostei de escrever mas prefiro fazê-lo ao meu jeito, já a ficção que vou criando na minha mente de cada vez que o déjà vu me ataca fica só aos meus olhos, é isso que torna o momento especial, porque um dejà vu não passa de uma reação psicológica e de todas as reações que tenho tido desde que os ataques de pânico me envolveram na sua rede, o déjà vu é o que mais prazer me dá, por vezes é o que me arranca o sofrimento de estar a ser atacada pelo pânico, posso dizer que acaba por ser o meu calmante e o meu refúgio. Déjà vu I’m glad you came!

Catarina'Azevedo

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