segunda-feira, 22 de junho de 2015

#1 BookAddicted

"O Monge que vendeu sua Ferrari envereda exatamente sobre decisões, escolhas e caminhos a seguir.  O livro versa sobre uma mudança radical de vida. Quando tudo parece ter findado ou começado a encaminhar para o fundo do poço, sempre existe uma mudança, ou, na verdade, a vida sempre EXIGE uma mudança.

  A história é sobre Julian Mantle, um advogado extremamente bem sucedido, ambicioso e que trabalhava muito e o muito aqui é para demonstrar exagero mesmo. Numa audiência, com o tribunal lotado, ele sofre um ataque cardíaco, resultado de uma vida desregrada, sem limites alimentares, psicológicos ou materiais. A partir desse acontecimento trágico, a fugacidade e fragilidade do que é a vida passa a ter novos significados e se tornar presente na sua vida. Algo dentro de seu ser o questiona sobre o que já fez, o que tem feito e o que gostaria de fazer.

 O livro é narrado por John, um pupilo e estimado amigo de Julian. Todo o enredo é-nos apresentado por esse outro personagem, que recebe, após 3 anos, a visita daquele que um dia, quase morre na sua frente. O obstinado advogado que teve a sua antiga vida repentinamente destruída por excessos,  aparece à frente do amigo como uma nova pessoa, completamente diferente e sem vestígios daquele passado desmedido. Um ser humano que aprendeu que não vivia, simplesmente existia.

 Julian convida John a escutar uma história diferenciada, uma fábula cheia de conhecimento e experiências de como alguém que já teve tudo, passa a não ter nada e entende que a sua vida evoluiu por causa disso. Uma história onde “há males que vêm para muito bem”, onde uma pessoa vende tudo que tem – até a Ferrari – e viaja para conhecer uma cultura completamente contrastante com a que conviveu a vida inteira. Uma história de um homem que conheceu o “ser” no lugar do “ter”. Enfim, uma historia de libertação."

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