Stress Pós Traumático e Ataques de Pânico

  Olá meus amores, hoje vou falar-vos do Stress Pós Traumático (SPT) e dos Ataques de Pânico e vou falar deste assunto porque é a minha praia ahahah. Devem achar um pouco estranho eu brincar com a situação mas acreditem que não há melhor maneira de ultrapassar estas situações a não ser que a levemos um pouco para a ironia. Bem. eu passei por estas duas situações, o SPT felizmente já passou, no entanto os ataques de pânico não passam, pois desde o momento que uma pessoa o tem pela primeira vez é quase impossível não os ter novamente, é possível controlá-los com alguns exercícios de relaxamento mas os ataques ou então um inicio de ataque ocorrerá nos momentos mais nervosos e ansiosos da pessoa.
  Bem, e como tenho experiência própria no que toca a estes assuntos vou explicar-vos a minha perspectiva à cerca destes dois assuntos e que medidas devem ser tomadas.
  O Stress Pós Traumático, pode ocorrer de seguida a uma situação traumática, tal como o próprio nome diz. A pessoa não consegue diagnosticar logo que está em SPT, pode até passar uns tempos muito bem e só de seguida é que se apercebe que algo está mal, começa a não ter vontade de sair de casa, a isolar-se, a sentir-se muito mais nervosa e descontrolada, começa a reagir muito mal perante situações meramente controláveis e recusa-se a aceitar que se passa algo, seja como fôr algo se passa e o melhor sem dúvida é consultar um psicólogo e um psiquiatra rapidamente para serem tomadas medidas.

Em relação aos Ataques de Pânico, podem vir relacionadas com o SPT ou não, no meu caso veio, no entanto há casos que os Ataques de Pânico podem ocorrer de depressões, ou mesmo ocorrerem pelo simples facto de uma pessoa andar mais nervosa. Os sintomas dos Ataques de Pânico ao contrário dos sintomas do SPT são bastante visíveis, a pessoa em questão começa a sentir falta de ar, respirando aceleradamente, tendo também arritmia cardíaca, sente suores frios, tonturas, ansiedade e tende a ter a sensação de estar a ter um ataque cardíaco e a sensação de que está a morrer. Durante o ataque costuma haver uma "inundação" de adrenalina, o que causa mais mau estar e nervosismo à pessoa em questão. Em caso de ataque a pessoa deve tentar respirar o mais normal possível e interiorizar que está tudo bem, se estiver acompanhada com alguém o progresso será mais fácil pois sente-se protegida. Para o tratamento deste problema o melhor é procurar um psicólogo que logo de seguida lhe dará algumas táticas de relaxamento para tentar controlar mais os ataques e de seguida procurar um psiquiatra para começar a ser medicado, no entanto tendo sempre cuidado para não se habituar e ficar dependente da medicação, pois em vez de progredir só regride.
  No meu caso já estou muito melhor, consigo controlar mesmo antes de iniciar o ataque, para que este não aconteça, seja como fôr tenho que manter uma vida mais calma, sem grandes sobressaltos para que a probabilidade de ter um ataque não seja tão extensa.
  Bem meus amores e por hoje é tudo, espero ter ajudado em ter partilhado a minha experiência.

  Beijinhos e abraços

  Catarina'Azevedo